quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Eles vêm sim!!!

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Ah que notícia maravilhosa de saber!! Fiquei muito feliz quando li, meu amigo Efraim, não é assim tão incompetente como pensei, ahauhauhahuahu, I’m kidding ok? O Bon Jovi vem fazer turnê por aqui em terras brasileiras sim. A notícia veio de uma grande crise que abalou o grupo que quase acabou com tudo. Já pensou? Já ñ estaria mais aqui escrevendo neste blog de tanta tristeza. Ficar só relembrando o show de 95 na Praça da Apoteose, debulhada em lágrimas, isso foi no auge da minha adolescência, fanática aos 13 anos fui ao ashow com a minha mãe acreditam?! Mas que nunca mais me esquecerei, foi o melhor show da minha vida, não quero lembrá-lo e relembrá-lo somente, quero vivenciá-lo de novo!!! Mais como a vida é bela, isso não vai acontecer tão cedo, espero que nunca! Eles vêm sim, e pelo jeito vai demorar um pouco, fim de 2010. Ah mas não importa, esperei 9 meses para nascer, uns meses a mais ou a menos esperando pelo Bonzinho vale a pena.

Então abaixo deixo para vocês a entrevista que O Globo fez com MY LOVE Jon Bon Jovi, não é na íntegra, mas já dá para tirar algumas dúvidas, quem é assinante do Globo pode ler tudinho, pena que eu não posso, buaah. Aproveitem!

NOVA YORK - O que fazer quando um grupo de rock chega aos 25 anos de estrada imerso em crises pessoais, com todos revoltados, querendo seguir seus próprios caminhos? Foi assim que o Bon Jovi se viu no começo de 2009, após as brigas nos bastidores da turnê "Lost highway" e de um show antológico no Central Park. Fim de linha, hora de dizer adeus? Melhor então fazer um último disco e um documentário com os melhores momentos. O filme detonou longo processo de revisão, e a despedida virou recomeço. A banda chega ao fim de 2009 pronta para voltar à estrada. Um megaesquema publicitário envolve o lançamento do documentário "When we were beautiful", do livro de fotos e depoimentos que acompanha o filme e do CD "The circle", nas lojas no dia 10 de novembro.

O GLOBO: Como você decidiu voltar ao rock e dar nova virada em relação ao country de "Lost highway"? "The Circle" é um retorno às origens?

JON BON JOVI: Não sei. A gente nunca volta para onde começou. Acho que é uma volta e uma evolução. A gente percebeu que ama a nossa história, a gente adora o que faz. Essas músicas são o que nós somos: fazemos música para milhões de pessoas, fazemos uma música que atravessa fronteiras e culturas. A gente fez um som contemporâneo que não tem nada de nostálgico!

Por que o título "O círculo"?

Adoro essa imagem que representa algo que nunca acaba. Tem mil significados para mim. E também, é claro, tem a ver com esse balanço de carreira que a gente fez. Nós estamos completando um círculo e iniciando outro.

Não queremos voltar ao passado. A gente teve altos e baixos, mas descobrimos que ninguém se arrepende de nada

E por que batizar de "When we were beautiful" o documentário? Alguma nostalgia da juventude?

Esse título tem mais a ver com a perda de uma certa inocência do que com a ideia de juventude. A gente passou por barras bem pesadas e o mundo também mergulhou numa crise econômica profunda. Viajamos pelos EUA, em excursão com o show, conversando com gente que estava amargurada porque o sonho americano parecia ter acabado. As pessoas perdiam emprego, perdiam a casa, perdiam o carro, as crianças perdiam a escola e o futuro. Então comecei a ver que a campanha política era também uma forma de discutir os sonhos que a gente tinha. O mundo estava perdendo a inocência, assim como nós, que estávamos em crise, com problemas na banda, na família, na carreira. Assim surgiu a ideia de escrever uma canção para falar dessa perda de inocência, e assim começou o impulso de compor outra vez.

Não há dúvida de que este momento é de balanço dos 25 anos.

Claro. Mas quando digo que não há nostalgia é porque não queremos voltar ao passado. A gente teve altos e baixos, mas descobrimos que ninguém se arrepende de nada. Queremos mais, queremos ir em frente. Estamos felizes em casa, felizes com o trabalho, com o percurso. Esse disco foi mais desafiante do que qualquer outro porque trabalhamos como nunca para chegar a esse resultado. Temos canções de gaveta! Discutimos muito sobre o que vamos cortar.

E quando vocês desembarcam no Brasil?

A gente quer fazer isso no fim de 2010. Vamos começar pelos EUA, depois temos acertados shows na Europa e em seguida vamos para a América Latina. Eu me lembro muito do Rio, das praias, da multidão de fãs. Quero voltar ao Brasil, é um país lindo, e tenho certeza de que os brasileiros compreendem tudo o que a gente fala nas letras deste disco. "Who's gonna work for the working man" foi escrita numa visita que fiz a Ohio, quando vi uma mulher que tinha tido seu marido demitido, e ela perguntava: "Eles estão demitindo todo mundo. Quem vai trabalhar pelos trabalhadores?" E tem numa outra letra a proposta "Quero ser o super-homem para você esta noite.", que vem de uma brincadeira com uma tatuagem. Enfim, a gente brinca com o cotidiano das pessoas, com os sonhos de todos nós.

 

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